quarta-feira, 23 de agosto de 2017


SAÚDE DE CAMPOS NÃO PRETENDE REDUZIR SALÁRIOS DE PROFISSIONAIS

A secretária de Saúde, Fabiana Catalani, recebeu nesta terça-feira (22) representantes do Sindicato dos Médicos para tratar de assuntos que promovam melhorias para os profissionais e no atendimento à população. Entre os temas discutidos, a regularização de insumos e medicamentos para os hospitais Ferreira Machado (HFM) e Geral de Guarus (HGG), criação de novos leitos de Clínica Médica e UTI na rede contratualizada, além da reativação do Projeto “Dor Torácica” nas redes de urgência e emergência. No último dia 16, o prefeito se reuniu com representantes da categoria na sede da prefeitura.
No encontro, que manteve a proposta de diálogo defendida pela gestão, foram abordados ainda o auxílio da secretaria junto à categoria na manutenção da gratificação de emergência em hospitais e Unidades Pré-Hospitalares (UPHs) da rede e a permanência dos servidores cedidos pelo Governo do Estado, que atuam na emergência com gratificação complementada pela Prefeitura de Campos.
Fabiana Catalani avaliou o encontro como muito satisfatório e fez questão de esclarecer que não existe perseguição da secretaria, nem do governo municipal em relação aos profissionais da saúde.
— Aproveitei a reunião para explicar o que aconteceu com relação aos inquéritos civis demandados pelo Ministério Público e esclarecemos também que não há intenção de reduzir os salários dos profissionais. Mas coloquei que é preocupante a situação financeira do município — enfatizou.
Para o presidente do sindicato, Dr. José Roberto Crespo, a reunião foi bastante positiva.
— O encontro aproximou a secretaria da categoria, ampliando o diálogo. Todos os assuntos colocados em pauta foram amplamente discutidos com a secretária, que nos explicou as dificuldades atuais enfrentadas pelo município e também se mostrou comprometida em auxiliar a categoria no que for possível — disse Crespo.
Catalani ressaltou ainda que a Saúde é um dos setores mais afetados com a redução orçamentária, déficit financeiro e com o processo de redução no repasse dos royalties do petróleo.
— Temos que ter sabedoria e bom senso neste momento de crise, porque efetivamente estamos trabalhando com menos recursos para manter os equipamentos em funcionamento — concluiu.
(A.N)

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