sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

FEBRE AMARELA - CARTA ABERTA



Campos dos Goytacazes, 19 de janeiro de 2017


Ao
MINISTÉRIO DA SAÚDE
EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO RICARDO BARROS

A
SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO
ILUSTRÍSSIMO SENHOR SECRETÁRIO LUIZ ANTONIO DE SOUZA TEIXEIRA JÚNIOR

Ao
CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DO RIO E JANEIRO
DOUTOR PABLO VAZQUEZ

A
FEDERAÇÃO NACIONAL DOS MÉDICOS
DOUTOR OTTO BAPTISTA

A
SOCIEDADE BRASILEIRA DE MEDICINA TROPICAL
DOUTOR MARCUS VINICIUS GUIMARÃES LACERDA

A
SOCIEDADE BRASILEIRA DE INFECTOLOGIA
DOUTOR SERGIO CIMERMAN

A
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE CAMPOS DOS GOYTACAZES
ILMª SENHORA SECRETÁRIA DE SAÚDE
FABIANA DE MELLO CATALANI ROSA



Febre Amarela - Riscos de epidemia e Solução Preventiva

As entidades médicas da cidade de Campos dos Goytacazes do Estado do Rio de Janeiro (SIMEC – Sindicato dos Médicos de Campos; FMC – Faculdade de Medicina de Campos; SBCMRJ – Sociedade Brasileira de Clínica Médica - Rio de Janeiro; Vigilância e Saúde do Município de Campos dos Goytacazes; AFMC – Associação Fluminense de Medicina e Cirurgia), preocupadas com a situação atual do surto da Febre Amarela, que está atingindo os estados de Minas Gerais (Região leste, Vale do Jequitinhonha, Mucuri e Zona da Mata, Muriaé e outros) e Espírito Santo (Baixo guandu, Governador Lindenberg, Colatina, Irupi, Castelo e outros), com avanço crescente da forma silvestre da doença e com a possibilidade de transmissão para a forma urbana, solicitam das autoridades públicas ( Ministério da Saúde e Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro) uma mobilização maior na distribuição de vacinas para essa região, bem como para as regiões limítrofes.

Os dados epidemiológicos mostram 8 (oito) mortes confirmadas até o momento, 53 (cinquenta e três) mortes sob suspeita, com 6 (seis) casos sob suspeita no litoral do Espírito Santo, e aumento dos casos notificados, que chegam a 206 (duzentos e seis), associado ao grande número de primatas mortos em surto, demonstrando  o desequilíbrio ambiental existente no país.

Esta expansão possível para o litoral do Espírito Santo é altamente preocupante, pois como município limítrofe, Campos dos Goytacazes, que possui mais de 500 mil habitantes, sendo o maior município do Estado do Rio de Janeiro, é cortado por duas rodovias federais (BR 101 e BR 356) ocasionando grande circulação de pessoas de todos os lugares do país, inclusive dos locais onde são considerados áreas de risco.

Assim, é imprescindível a atuação das autoridades no que tange a prevenção da doença, com fornecimento de uma maior quantidade de vacinas bem como barreiras sanitárias em locais estratégicos.

Temos acompanhado várias declarações de pesquisadores que preconizam incorporar a vacina contra febre amarela no cenário nacional, talvez esse seja o momento de tal fato acontecer.

Considerando também que temos 4 (quatro) sorotipos da Dengue circulando no país, a adaptação do aedes aegypt em todos os povoados e distritos dos estados do nosso país, a possibilidade da transmissão da febre amarela urbana é iminente, principalmente em nossa região que faz divisa com as áreas já afetadas.

Sabemos que se for iniciado esse processo de transmissão não teremos controle da doença e poderemos viver um momento de hospitalizações e um número elevado de óbitos pela febre amarela.

Por isso, vemos a necessidade de um programa organizado de vacinação em nosso município e Região, pelo risco da transmissão da Febre Amarela Urbana.

Esperando seu apoio e efetiva atuação.

Atenciosamente.

- SINDICATO DOS MÉDICOS DE CAMPOS -

- FACULDADE DE MEDICINA DE CAMPOS –

- SOCIEDADE BRASILEIRA DE CLÍNICA MÉDICA - RIO DE JANEIRO –

- VIGILÂNCIA E SAÚDE DO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES –


- ASSOCIAÇÃO FLUMINENSE DE MEDICINA E CIRURGIA -

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Piso e Consulta FENAM têm novo valor para 2020

Piso e Consulta FENAM têm novo valor para 2020




Foto: FENAM 

22/01/2020


Piso nacional dos médicos e valor de consulta divulgados pela Fenam são base para negociações de salários e honorários médicos

Aplicado o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado no ano de 2019 ao piso salarial dos médicos para 20 horas semanais de trabalho, o Piso Fenam passa a ser de R$ 15.274,34 (quinze mil, duzentos e setenta que quatro reais) e o valor sugerido para cobrança por consulta passa para R$ 187,49 (cento e oitenta e sete reais e quarenta e nove centavos). Esses são os valores base para orientar negociações coletivas da categoria.

Piso salarial: R$ 15.274,34
Preço de consulta: R$ 187,49

O piso salarial dos médicos era definido pela Lei no 3.999/1961, vinculada ao valor do salário mínimo, o que foi proibido pela Constituição Federal de 1988. Desde então, passou a ser corrigido pela variação do índice oficial de inflação.
O Piso Fenam tem sido base para projetos de lei que propõem a criação do piso nacional da categoria no Congresso Nacional e foi referência para o estabelecimento do salário inicial do médico contratado pelo Programa Médicos Pelo Brasil, do Ministério da Saúde.
“Informações contraditórias circularam apresentando valores divergentes. Instamos aos sindicatos de base que divulguem os valores comunicados oficialmente pela Federação Nacional dos Médicos”, declara o presidente da Fenam, Dr. Gutemberg Fialho.


Confira a evolução do Piso FENAM:
2001 R$ 2.132,89 - 10 horas/semanais      
2002 R$ 2.132,89 - 10 h
2003 R$ 2.711,11 - 10 h                                  
2004 R$ 2.947,24 - 10 h
2005 R$ 3.313,24 - 10 h                              
2006 R$ 3.353,33 - 10 h
2007 R$ 3.481,76 - 10 h
2008 R$ 7.503,18 - 20 h
2009 R$ 8.239,24 - 20 h                                   
2010 R$ 8.594,35 - 20 h
2011 R$ 9.188,22 - 20 h                                
2012 R$ 9.813,00 - 20 h
2013 R$ 10.412,00-20 h                                  
2014 R$ 10.991,19-20 h
2015 R$ 11.675,94-20 h
2016 R$ 12.993,00-20 h
2017 R$ 13.847,93-20 h
2018 R$ 14.134,58-20 h
2019  R$ 14. 619, 39- 20 h
2020  R$ 15. 274,49- 20 h
Fonte: FENAM 

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

BENEFICÊNCIA PORTUGUESA DE CAMPOS- Reclamação de salário atrasado

Geral - Reclamação de salário atrasado em hospital Folha da Manhã Online



Reclamação de salário atrasado em hospital

Marcus Pinheiro 
Funcionários do Hospital Beneficência Portuguesa de Campos reclamam de atrasos salariais e da falta de previsão para o acerto dos vencimentos de 2015. De acordo com enfermeiros, técnicos de enfermagem e outros colaboradores, o hospital não teria efetivado o pagamento do salário referente ao mês de dezembro de 2016, que, segundo eles, deveria ter sido compensado até o último dia 6 de janeiro. Os funcionários cobram ainda o pagamento do 13º salário do ano passado.
Esta não é a primeira vez que funcionários da Beneficência reivindicam o pagamento de salários atrasados. Em maio de 2016, médicos e enfermeiros do hospital contratualizado à Central de Regulação da Prefeitura se reuniram em frente à unidade para protestar pelo mesmo motivo. Na ocasião, outros problemas também estariam ocorrendo, como o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) que não estaria sendo depositado desde setembro de 2015, além do não cumprimento do horário de almoço, do vale transporte e um local para descanso. Na época, o diretor do hospital, Jorge Miranda, informou que a unidade estaria recebendo os repasses com atraso.
— Estamos com o salário atrasado e a situação financeira de muitos de nós já está fortemente comprometida. Existem pessoas necessitando de ajuda de familiares para se manter e não deixar que serviços essenciais como luz e água sejam cortados. A situação é crítica. O Natal de muitos também ficou comprometido por conta da falta do 13º salário. O pior é que a administração do hospital não nos dá nenhuma previsão para a regularização dos atrasos — declarou uma funcionária que optou por não ser identificada.
A equipe de reportagem tentou contato com a direção da Beneficência Portuguesa durante a tarde dessa quinta-feira, na tentativa de verificar a motivação do atraso e as possíveis previsões para a regularização das pendências do hospital com os funcionários. No entanto, a secretaria da unidade informou que o diretor Jorge Miranda estava em reunião. A reportagem tentou contato através de correio eletrônico. Entretanto, até o fechamento desta edição, nenhuma resposta foi enviada. 
13/01/2017 11:00